O Blog Tiroleses no Brasil se dedica a contar a história da imigração baseando-se em fatos e documentos. Os depoimentos de pessoas idosas, geralmente filhos ou netos de imigrantes, têm muito valor, mas não são suficientes . É preciso também verificar outras fontes, principalmente os documentos históricos.
Nesse sentido, gostaríamos de apresentar alguns fatos (e fotos) que contam um pouco da história da cidade catarinense de Rodeio, fundada em 1875 por imigrantes austríacos oriundos do sul do Tirol (região de Trento), aos quais se juntaram, poucos anos mais tarde, imigrantes italianos oriundos principalmente do Vêneto e da Lombardia, além de algumas famílias de imigrantes poloneses e alemães.
A bela cidade é conhecida no Vale do Itajaí como “Vale dos Trentinos”, nome dado após a década de 1980 visando destacar a cultura local. Contudo, como veremos a seguir, nos anos da imigração até a década de 1970, os imigrantes que fundaram a cidade de Rodeio não se definiam (e não eram definidos) trentinos, mas tiroleses ou tiroleses italianos, sendo aquela uma identidade (re)construída a partir da década de 1970.
Os imigrantes tiroleses que fundaram Rodeio eram saídos das localidades de Besenello, Cagnò, Cavedine, Civezzano, Cognola, Fornace, Matarello, Pergine, Roncegno, Rovereto, Sacco, Trento, Vigolo Vattaro e Terragnolo.
Vale lembrar que a região do Tirol sempre foi trilíngue, ou seja, ali são falados três idiomas, a saber: o alemão, o ladino e o italiano. Para entender melhor, clique aqui. O território tirolês esteve esteve unido à Áustria de 1363 a 1918 (por bons 555 anos!) e passou para a Itália em 1918 (oficialmente em 1921) como conquista de guerra. Quando conhecemos melhor a história de Trento, vemos que ela se entrelaça com a história de outras importantes cidades austríacas como Innsbruck, Salzburgo e Viena.
Rodeio: imigrantes austríacos de língua italiana
A identidade nacional dos imigrantes tiroleses estabelecidos no Vale do Itajaí se documenta nos escritos do Dr. Hermann Blumenau, fundador da colônia, assim como em alguns documentos escritos pelos imigrantes ou pelos padres franciscanos atuantes entre os imigrantes de língua italiana. Os fundadores de Rodeio e Rio dos Cedros, bem como da comunidade Tiroleses, eram saídos do Império Austríaco, mas seu idioma era o italiano além do dialeto trentino, também chamado tiroles (para especificar a região de procedência) e mais comumente talian, indicando o grupo linguístico de língua (e não de nacionalidade) italiana, haja vista que havia também imigrantes falantes de alemão e polonês, vindos de diversos países.
Documenta-se um escrito em latim, datado de 1895 e parte do acervo franciscano de Rodeio, no qual o frade descreve a nacionalidade, a procedência e o idioma dos imigrantes fundadores da localidade, Trata-se de um documento escrito apenas 20 anos após a chegada dos imigrantes:
Original em latim:
1875 – 1895
Vastis ampla et longa c. 10 chilm., eni datum est nomen ,,Rodeio” (…) excipit anno 1875 i. c. 25 anni post fundationem Colonias Blumenauensis, ab imigrantibus nationis austriacae, idiomalis tamen italici, ex Tirolo meridionali”.
Tradução:
“1875 – 1895
Amplamente vasta e longa 10 quilômetros ao qual foi dado o nome de “Rodeio” (…) surgida em 1875, ou seja, 25 anos após a fundação da Colônia Blumenau, com imigrantes de nacionalidade austríaca, contudo de idioma italiano, saídos do sul do Tirol“.
Imigrantes saídos do Tirol, de nacionalidade austríaca e de língua italiana. Muitos podem se perguntar: como eram austríacos se não falavam o alemão? No entanto, vale lembrar que até 1918, o Império Austríaco possuía 12 idiomas oficiais, entres eles o idioma italiano falado no sul do Tirol.
Em outro escrito, também datado de 1895, são mencionados os imigrantes que se estabeleceram na Colônia Blumenau: os tiroleses se estabelecem em Caminho dos Tiroleses (em direção a atual Timbó), Rio dos Cedros e Pomeranos (do bairro S. Antônio em direção a Pomerode), juntamente com alguns imigrantes italianos vindos do norte da Itália; há, ainda, os imigrantes de língua polonesa da Prússia e da Rússia, além de imigrantes húngaros, em sua maioria de língua alemã, saídos do Império Austro-Húngaro assim como imigrantes os tiroleses.
Original em latim:
“(…) multi novi coloni intrarunt ad valles: Caminho Tiroleses, Rio dos Cedros et Pomeranos, quasi omnes oriundi ex Tirolo, parvi ex Italia septentrionalis. Anno 1890 (…) familiae ex Polonia prussiana et russiana, (…). Anno seguenti 1891 advenerunt multi emigrantes hungarici, maxima ex partelingua germanica”.
Tradução:
“(…) muitos novos colonos entraram no vale: Caminho Tiroleses, Rio dos Cedros e Pomeranos, quase todos oriundos do Tirol, alguns do norte da Itália. No ano de 1890 (…) famílias da Polônia prussiana e russa, (…). No ano seguinte, em 1891, adentraram muitos imigrantes húngaros, em sua maior parte de língua alemã”.
No ano de 1903, as relações consulares austríacas se intensificaram no Vale do Itajaí, após a visita do austríaco Carlo Bertoni, representante do governo imperial austríaco. A primeira visita desde 1875 tinha uma motivação específica: incentivar a produção do bicho-da-seda entre os colonos tiroleses, para que fosse estabelecida a exportação para a Europa. Contudo, devido a vários fatores, tais como clima e logística, os colonos austríacos não conseguiram dar prosseguimento ao projeto. Outro fator que dificultava a venda era a forte influência dos colonos alemães, que praticamente monopolizavam as vendas de produtos, bem como a compra da produção agrícola.
Um documento que merece atenção é o estatuto da Lega Austriaco-Brasiliana di Rodeio nel Municipio di Blumenau (“Liga Austro-brasileira de Rodeio no Município de Blumenau”), fundada em 14 de dezembro de 1909 em Rodeio, que naquele tempo ainda pertencia ao município de Blumenau. O texto escrito em perfeito italiano apresenta as finalidades da sociedade austro-brasileira que teve como primeira diretoria imigrantes tiroleses residentes em Rodeio e Rio dos Cedros:
Presidente: Giuseppe Sevegnani
Vice presidente: Emanuele Moratelli
Secretário: Battista Bonatti
Tesoureriro: Antonio Nardelli
Os jornais anteriores ao ano de 1975 (centenário) também documentam que os imigrantes e descendentes se definiam Tiroleses ou Tiroleses italianos ao invés de trentinos. O uso da palavra (que originalmente identificava especificamente o habitante da cidade de Trento) passou a ser usado após a festa do centenário e comentam suas relações com as representações consulares austríacas.
Mas não são apenas os sobrenomes e os registros históricos que nos permitem identificar a cultura tirolesa em Rodeio. Além do dialeto, há ainda a culinária tradicional, as músicas folclóricas (anteriores ao centenário) e, entre os antigos moradores, imigrantes e seus filhos, vemos muitas características da cultura ancestral.
Uma preocupação dos imigrantes tiroleses no Brasil era a fundação de escolas. Isso porque a Áustria foi pioneira no ensino infantil obrigatório, instituído já em meados de 1700 pela imperatriz Maria Teresa, respeitando a língua falada em cada localidade.
No século XIX, a taxa de analfabetismo no Tirol era praticamente inexistente, inclusive à época da imigração, de modo que a grande maioria dos imigrantes tiroleses era formada por pessoas alfabetizadas. Um episódio que merece ser contado foi registrado pelo padre Piero Vinante, natural de Tesero, vilarejo de montanha na Valsugana. O padre registrou um ocorrido de 1918, quando as tropas italianas entraram no Tirol:
“Voglio solo accennare ad un episodio che mi è stato riferito da un’anziano di Tesero, mio paese natale. Mi ha raccontato che nel novembre del 1918, quando arrivarono lassù le truppe italiane, l’Ufficiale che comandava il presidio di stanza a Tesero aveva fatto al Sindaco questo discorso:
– Ora porteremo anche quassù le scuole per tutti.
– Ma qui – osservò il Sindaco – la scuola c’è sempre stata.
– Ma d’ora in poi – precisò l’Ufficiale – la scuola sarà obbligatoria per tutti e per cinque anni!
– Ma signor Colonnello – rispose il Sindaco – qui è da un secolo che si va a scuola – obbligatoriamente e non per cinque anni , ma bensì per otto!
ll’uomo, il Colonnello italiano, rimase allibito.”
Tradução:
“Gostaria apenas de destacar um episódio que me foi contado por um ancião de Tesero, meu vilarejo natal. Ele me contou que, em novembro de 1918, quando chegaram lá as tropas italias, o Oficial que comandava a guarda de estância em Tesero, disse assim ao prefeito local:
– Agora traremos também aqui em cima as escolas para todos.
– Mas, aqui – disse-lhe o prefeito – sempre existiu escola.
– Mas, de agora em diante – respondeu o oficial – a escola será obrigatória para todos e por cinco anos!
– Mas, senhor coronel – responde-lhe o prefeito – aqui se frequenta a escola já faz um século, obrigatoriamente e não por cinco anos, mas por oito!
Aquele homem, o coronel italiano, ficou chocado.”
1975: de Tiroleses italianos a italianos trentinos.
O ano de 1975 marcou a festa do centenário da imigração em muitas cidades “italianas” do Brasil, recordando a chegada de milhares de imigrantes de língua italiana aqui chegados do Império Austríaco e do Reino da Itália em 1875.
Obviamente, muito tempo se passara desde a imigração e, embora muitas características culturais haviam sido preservadas, muitas haviam se perdido enquanto outras foram adaptadas à realidade brasileira, catarinense e do Vale do Itajaí. Membros de entidades italianas visitavam as comunidades, “redescobrindo” um passado que havia se mantido imune a duas guerras mundiais que mudaram drasticamente a realidade social e geopolítica da região tirolesa.
Ao mesmo tempo que as festa “resgatava” laços com a terra de origem, os habitantes da cidade de Rodeio se deparavam com uma nova realidade, que não era mais aquela do Tirol Italiano, parte sul da província austríaca em uma Áustria imperial, mas era do Trentino, uma província autônoma na República Italiana.No Brasil, os imigrantes passaram décadas em um tipo de “isolamento”, ao qual se seguiu um período conturbado durante a campanha de nacionalização promovida pelo governo de Getúlio Vargas, reprimidos de usar seu idioma durante o período da Segunda Guerra quando o Brasil declarou guerra aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão).
Como é sabido, a região tirolesa passou por profundas mudanças com a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), após a parte meridional da província do Tirol ser anexada pelo Reino da Itália. Está muito bem documentado que a região de Trento sofreu, em um primeiro momento, com a censura do regime fascista de Mussolini (que procurou “apagar” a antiga história austríaca) e, depois, com a anexação da Áustria pela Alemanha nazista, gerando crises étnicas na região que culminaram com a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945).
Na década de 1970, em Trento, Roma e Viena viam-se discussões sobre o segundo estatuto de autonomia regional, com debates e crises políticas na Onu entre a República Austríaca (tutora da autonomia) e a República Italiana (responsável pela autonomia).
E nesse contexto que o chamado “resgate” das origens se fez juntamente com a fundação de círculos trentinos no Brasil, muitas vezes despreocupados em identificar características próprias da região de Trento, aquelas que condiziam com a realidade dos imigrantes tiroleses. Dessa nova realidade resultaram confusões identitárias, assim como desconforto (e até mesmo proibicionismo) no que se refere a tudo aquilo que pudesse colocar em risco ou impedir uma identidade italianíssima e unicamente “trentina”.
Todavia, encontramos em livros sobre a imigração “italiana” do Vale do Itajaí algumas informações que condizem com a realidade histórica dos imigrantes.
Mas a história de Trento (e do Tirol Italiano em geral) se demonstra muito diferente do que o senso comum considera tipicamente italiano, haja vista que aquele pedaço de terra entre a Itália e a Alemanha é uma “ponte” entre os dois mundos germânico e latino; excluir a realidade da identidade austríaca dos imigrantes, bem como escolher quais características preservar (em detrimento de outras), significa “perder” um rico passado e “empobrecer” uma cultura secular que se manteve no Brasil.
Uma leitura que vale a pena é a dissertação de mestrado A (re)invenção da italianidade em Rodeio – SC (UFSC, 2003), de autoria de Janiane Cinara Dolzan, em que são analisados os modos pelos quais foram “resgatadas” as tradições “trentinas”, muitas vezes baseando-se em estereótipos sobre ser italiano. Link.
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Nosso agradecimento especial a dois colaboradores de Rodeio que gentilmente nos cederam documentos muito importantes e interessantes:
Gabriel Dalmolin, estudante de História (3. ano), agradecemos pela cópia do estatuto da Lega Austriaco-Brasiliana di Rodeio.
Nélson Dellagiustina, professor e pesquisador local (com uma fantástica coleção de fotos antigas de Rodeio), agradecemos pelas fotos históricas e documentos dos frades franciscanos.
Referências bibliográficas:
BERRI, Aléssio. Agreções indógenas na colonização italiana. Blumenau: Casa Dr. Blumenau, 1993.
DOLZAN, Janiana Cinara. A (re)invenção da italianidade em Rodeio – SC. Dissertação de História. Florianópolis: UFSC, 2003.
EGG, Erich. La tradizione degli Schützen nel Tirolo di lingua italiana. Mattarello: Futura, 2000.
Muito interessante e sobre tudo informativo com muita riqueza de detalhes e registros históricos. Parabéns pelo trabalho de pesquisa e dedicação ao assunto.
Muito louvável o esforço pela manutenção de nossa história.
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Prezado Luiz Carlos.
Agradecemos pelo comentário e por acompanhar o conteúdo de nosso blog.
Att.
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Boa tarde. Ótimo relato. Gosto demais destas informações. Seria bom poder compatilhar por Face. Abraço reconhecido, IFáTIMA
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Prezada Ir. Fátima:
Agradecemos pelo comentário.
Nossa página no Facebook é esta: https://pt-br.facebook.com/tiroleses/
Att.
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Professor Escritor, Sr. Everton Altmayer, excelente seu comentário, sobre “Os emigrantes de Rodeio SC”, por fazer parte desta história de nossos “ANTENATI” q ficará registrado para a posteridade.
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Muito interessante a história destes imigrantes tiroleses….Meus bisavós chegaram em 1878 com navio Colombo e vieram de Cremona na Itália…Toda família Vitti viveu aí e na região…Meus bisavós eram Rosa Troni e Carlo Vitti e tem registro da chegada deles em Itajai e junto veio também meu avô Luigi Vitti com 13 anos…Meu avô se casou aos 22 anos com Francisca Macoppi e após nasceram meus tios e tias e meu pai Luiz Vitti…Queria saber se em Rodeio ainda existe descendentes de Vitti?Se alguém souber por favor entre em contato …
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Prezada Sra. Darcy,
Muito interessante seu comentário, porque no Brasil registram-se imigrantes com o sobrenome Vitti vindos da Áustria (Tirol) e da Itália (Lombardia). Ao que tudo indica, não há parentesco (mesmo longínquo) na Europa entre essas famílias.
Att.
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Boa noite, Darcy, mesmo dois anos depois deste teu depoimento te respondo dizendo q n existe mais familias VITTI em Rodeio.
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Todos os VITTI emigraram para Salta Helena ou Santa Olimpia, Bairros da cidade de Piracicaba SP.
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conheço um cara chamado Cléo Vitti e outro chamado Dialison Vitti na cidade de Ilhota. Ainda há traços da família pela região
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Gostaria de saber sobre o imigrante Antônio pegoretti porque muitos site falam diferentes assuntos. Uns dizem que imigrantes eram Antônio e Pietro e outros falam que era o pai deles que também se chamava Antônio. Se puder ajudar agradeço de coração.
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Boa tarde, Osvaldo!
Infelizmente não fazemos pesquisas genealógicas, mas talvez algum leitor do Blog possa ajudá-lo.
Abraços,
Misael Dalbosco
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Boa noite, Osvaldo Pegoretti, Antonio e Pietro PEGORETTI, emigraram em 1875 do Bairro Mattarello Capital de Trento, para Rodeio SC, Brasil. Verifiquei no livro VINCERE ou MORIRE.
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OLA PRECISO DE AJUDA PARA LOCALIZAR MEUS DESCENDENTES QUE SE INSTALARAM EM RODEIO DA FAMILIA MIGLIOLI, MEU BISAVO VEIO DA ITALIA SE CHAMAVA GIOVANNI BATTISTA MIGLIOLI AQUI NO BRASIL MUDARAM PARA JOAO E SEU FILHO AMADEU MIGLIOLI QUE TEVE DUAS FAMILIAS E MAIS DE 20 FILHOS, SEREI ETERNAMENTE GRATO
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No livro “História e Memórias de Rodeio” de Iracema Maria Moser Cani, na pagina 329 existe o registro de Miglioli F. Battista (1845) caado com Bodini Fiorinda (1849) Filhos: Pasquale (1881), Maria (1883), e Parusia (1888). Eles foram para Rodeio mas linha de Diamante . O registro foi feito pelo Frei Lucinio. TAmbem é relatado outro Miglioli. Amadeo Migliole (1879) casado com Elvira Bridi e com os seguintes filhos: Erminio, Giovanni, Agostinho, Maria, mais dois que não consegui ler.
Espero ter ajudado.
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Amadeo Miglioli é meu bisavô. Meu avô, Alexandre Miglioli é filho dele com Elvira Bridi. Eles viveram em Taió/SC
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Meu tataratataravô emigrou da Itália para cá, Carlo Venturi com a Francesca Lupezzi. Veio junto o filho Andreas Venturi que havia nascido em Trenzano, comuna de Brescia na Itália. Hoje os Venturi estão pela região, Rio do Sul, Agronômica, Ituporanga, et…
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Ola Alex tudo bem???
O carlo e a francesas tbem são parentes nossos você tem já tem cidadania italiana
Estou a começar o
Processo para a dupla cidadania???
Hoje vivo Portugal deixo meu número celular se for conveniente para vc conversarmos por whatsapp +351963905373
E-mail edsonventuri@gmail.com
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Que material rico. Muito obrigado por compartilhar.
Eu estou a procura da família VENERA .
Meu tataravô. Marcelino venera . Casado com Martha venera.
Teve filhos Valdemar venera .Teodora. Pedro. Albina . Antônio. Emilio. José e meu avô Jorge venera .
Meu avô casou com Maria Campos venera .
Se alguém puder ajudar. Agradeço
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