Sobre

adler metalTiroleses no Brasil tem por objetivo principal apresentar aspectos da história, cultura e identidade da Imigração Tirolesa no Brasil. Nosso maior compromisso é com a verdade histórica, que entendemos ser aquela feita a partir de fatos (documentos, fotos e depoimentos) que são apresentados e analisados em nossas postagens.

Contato do Blog: contato@tiroleses.com.br        


Autor

Everton Altmayer. Paulista, residente em Treze Tílias, Santa Catarina. Formado em Letras pela Universidade de São Paulo (FFLCH – USP), com mestrado (USP/FAPESP) e doutorado (USP) sobre a imigração e dialeto trentinos. Professor e pesquisador do dialeto trentino e da imigração tirolesa no Brasil, com palestras no Brasil, Áustria e Itália; dentre suas publicações, destacam-se O dialeto trentino no Brasil (2016), A proposito di Sudtirolo (2017) e 160 anos de imigração tirolesa no Brasil (2018) e coparticipação no documentário austro-italiano Tiroler im Urwald / Tirolesi nella Foresta (Studio Walter, 2015). Falante do alemão, do italiano, do trentino e do tirolês (Tirolerisch). Membro honorário do Grupo Folclórico Tirol da cidade de São Paulo (fundado em 1986); de 2009 a 2012 atuou como diretor de cultura junto ao Circolo Trentino di São Paulo (fundado em 1975). É membro honorário da Compagnia Schützen/Schützenkompanie Kaiser Maximilian I de Trento, Itália. Em 2011 foi condecorado com a Medalha Sepp Kerschbaumer pela Federação Patriótica Sul-Tirolesa (Südtiroler Heimatbund), com sede em Bolzano, Itália. Em 2015, condecorado com a Medalha Giuseppina Negrelli pela Federazione Schützen del Tirolo Meridionale (Welschtiroler Schützenbund), com sede em Mezzocorona, Itália. Atualmente preside o Centro Cultural Dona Leopoldina de Treze Tílias, entidade austro-brasileira fundada no ano de 1969 em parceria com a Universidade de Innsbruck, Tirol, Áustria.

15 comentários em “Sobre”

  1. Parabens aos autores, Everton e Misael. Agradavel leitura que nos presenteia com uma fonte inesgotavel de informações acerca das nossas origens. abraços e sucesso.

    Curtir

    1. Prezada Sra. Camargo:
      Caso o DVD em questão seja a versão em português do filme “Tiroler in Brasilien / Tirolesi in Brasile” (“Tiroleses no Brasil”), que divulgamos aqui no Blog, a previsão é que seja lançado em 2016.
      Como o nome do documentário indica, não se trata de imigração italiana, mas de imigração tirolesa e, portanto, austríaca. Informaremos, com certeza, sobre o lançamento aqui em nosso blog.

      Curtir

  2. Prezado Sr. Everton Altmayer,

    Primeiramente, gostaria de parabenizá-lo por este blog muito informativo. Na verdade, recebi o seu contato por intermédio de duas amigas residentes em Treze Tílias, que muito têm me auxiliado na minha pesquisa de doutorado sobre Treze Tílias. Estudo na Universidade Federal de Uberlândia, no Instituto de História. Mas, estudei muitos anos em Viena e possuo laços afetivos com a Áustria, daí o meu interesse pela colônia austríaca aqui no Brasil. Tomo a liberdade para lhe pedir o seu e-mail para que eu possa entrar em contato, se for possível. Caso prefira, o senhor pode responder por e-mail, o qual já deve estar registrado aqui pelo comentário.
    Agradeço muito pela sua atenção, Att. Fabiana

    Curtir

  3. Muito interessante o Blog!

    Meu nome é Rafaela, sou de Valinhos, SP. Meu trisavô Beniamino, vindo do Tirol, era alfabetizado, falava alemão e italiano. Eu tive a sorte de aprender alemão e um pouco de italiano, mas as gerações anteriores à minha perderam muitos dos seus costumes no Brasil. Sempre pensamos que éramos italianos, mas a cidadania foi negada pela Itália pois a região pertencia à Áustria.

    Gostaria de deixar meu email para compartilhar e entender mais sobre o tema da imigração austríaca.

    Obrigada,
    Rafaela.

    Curtir

    1. Prezada Sra. Gasperi:
      Obrigado pelo comentário. Hoje, a Áustria é um país cuja maioria da população fala o alemão. No tempo em que seu trisavô Beniamino chegou ao Brasil, a Áustria possuía 12 idiomas oficiais. Entre os ”italianos da Áustria”, estavam os sul-tiroleses da região de Trento e Rovereto. Recomendamos, para leitura, as três partes do texto “Mi son Tiroles”, publicadas neste Blog.
      Att.
      Everton Altmayer

      Curtir

  4. Everton.
    Como descendente de Trentinos, aprecio muito as matérias que você e o Misael publicam.
    Aliás, como tenho Dalbosco na minha genealogia, gostaria de poder estabelecer contato com o Misael, do qual gostaria de saber o email.
    Outra. Vejo que a Rafaela Gasperi, de Valinhos, também demonstrou interesse sobre os Trentinos.
    Em relação aos Gasperi, quer me parecer que seria De Gasperi ou Degasperi, que é o sobrenome da minha mãe.
    Aliás, este sobrenome é bastante comum aqui do Rio Grande do Sul e Brasil afora, já que estas famílias tinham a tradição de grandes proles.
    Tenho um site de genealogia, onde aparecem os Degasperi, inclusive o vinculo parentesco com Alcide Degasperi, que era primo do meu bisavô e que todos nós sabemos o quanto ele representou para os Tiroleses, a ponto de ser odiado pelos italianos.
    Como sou pesquisador genealógico a mais de 40 anos, um detalhe é marcante: nas famílias que têm parentesco: o primeiro nome de uma pessoa se repete em infindáveis grupos familiares.
    Registro isto, porque a Rafaela fala no nome Benimiano Gasperi. Pois um irmão do meu avô, que residiu e morreu onde hoje é o município de Pouso Novo,RS, se chamava Benimiano Degasperi.
    Talvez isto interesse à Rafaela, da qual eu também gostaria de estabelecer contato por email.
    Meu nome é Deoclides Jacinto Pedó. O email é deoclides@dpedo.com.br e o celular é 51 99958075. Sou da cidade de Lajeado,RS.

    Curtir

  5. Boa tarde

    Meu nome Alexandre C. , moro no interior do estado de São Paulo, minha família são descendentes do Império Austro-Húngaro, meu Bisavô nasceu em 1883 na cidade de Villesse – Goriza – Itália.
    Atualmente não há o direito a cidadania Italiana, sessado esse direito em 2010, mas lendo os comentários acima, chego a conclusão que sou descendente austríaco, analisando datas e região, ou estou errado.
    Diante disso, eu teria o direito a cidadania austríaca?
    Triste isso… somos descendentes de um povo que nasceu em uma região, em um período, tinham pátria, a defendeu, mas não tiveram com deixar passar o direito a cidadania para seus descendentes. Triste !!! Uma historia linda!

    Curtir

  6. Estou realizando uma pequena palestra sobre a a fundação / colonização da cidade Treze Tílias e gostaria de saber :
    1) Como foi a aquisição das terras em Santa Catarina? Foi doação do governo brasileiro ou as terras foram compradas pelo Império Austríaco?
    2) Em que ano os primeiros colonos de Treze Tílias chegaram ao Brasil?
    3) Os primeiros colonos chegaram ao Brasil a partir de qual Porto?
    4) Qual o nome do primeiro navio que trouxe os primeiros imigrantes?

    Curtir

  7. Prezado Ivan:
    Obrigado por entrar em contato. Seguem as respostas:

    1) Treze Tílias foi fundada por iniciativa do então ministro da agricultura da Áustria na década de 1930, Andreas Thaler, que havia demonstrado, em 1931, intenções de iniciar um programa de emigração para a América do Sul. Talentoso agricultor em sua terra natal (Widlschönau – Tirol setentrional), foi presidente da Liga Tirolesa dos Aricultores (Tiroler Bauernbund) e chegou ao ministério da agricultura austríaco em 1926, permanecendo no cargo até 1929. Foi senador até 1934 e, de 1930 a 1931, novamente ministro da agricultura.
    Thaler conhecia muito bem a situação difícil da Áustria de então (outrora um grandioso império reduzido a uma pequena república) e previu uma guerra europeia muito pior do que aquela entre 1914-1918. Por conta disso, acreditava que uma solução plausível seria a imigração. Os motivos principais para a emigração eram a crise econômica que assolava a Áustria, a falta de perspectivas de trabalho para a juventude austríaca e a falta de espaço para muitos agricultores. Desde o final do Império Austríaco, em 1918, cerca de 60.000 austríacos emigraram por conta da forte crise que se seguiu. A princípio, Thaler pensou em estabelecer sua nova colônia no Paraguai e chegou a circular pelo país, bem como pla Argentina e Sul do Brasil, que acabou escolhendo para estabelecer a colônia.
    Andreas Thaler fundou a Sociedade de Colonização no Exterior Ltda em 1933, com sede em Viena. A Sociedade adquiriu terras com ajuda dos governos brasileiro e austríaco, de modo que os colonos pagassem (em dinheiro e com trabalho) pelas terras em que se estabeleceriam.

    2) O primeiro grupo chegou ao Brasil em 1933 e seguiram-se outros grupos de imigrantes até 1938. A colônia foi batizada com o nome Dreizehnlinden (“Treze Tílias” em português).

    3) O navio “Principessa Maria” que trouxe o grupo pioneiro (85 pessoas do Tirol e Vorarlberg) saiu de Gênova, em 1933, e fez uma primeira parada no porto do Rio de Janeiro (onde os imigrantes permaneceram por oito dias) e, dali, seguiram para São Francisco do Sul/SC a bordo do barco “Baependi”. De trem, seguiram para Barra do Rio São Bento (atual Ibicaré/SC) e, dali, subiram a pé e com carroças até o local da colônia.

    4) Como afirmado, o primeiro navio foi o “Principessa Maria” (“Princesa Maria”), de bandeira italiana, saído do porto de Gênova. Os demais transportes sairiam dos portos de Gênova e Trieste e um deles, de Hamburgo, na Alemanha.

    Att.
    Everton Altmayer

    Curtir

  8. Prezados!
    Alguém com informações de como acessar ou ter como acessar sobre a lista dos que fizeram a opção de cidadania Italiana? Não existe nenhuma informação na internet de como acessar quem teria realizado a opção italiana antes de 1920 ou até 2010, quando em vigor o Tratado de Saint-Germain. Só há afirmações de que não fizeram essa opção. Isso não é uma resposta. Nas minhas buscas históricas em museus e sites históricos, visualizei informativos que circulava entre os imigrantes, inclusive nas áreas “de roça” e que eram sim difundidas informações da Itália para alguns imigrantes de Encantado R/S, anterior a 1920. Algumas regiões, os decendentes tinham conhecimento de algumas coisas que aconteciam mesmo anterior a 1920 e porque não temos quem fale sobre os que fizeram a opção ? Não encontro nada informando como acessar essas listas. Ao menos o site do consulado Italiano poderia direcionar sobre isso. Alguém tem informação sobre essas listas no consulado italiano ou outro canal? Temos acesso há vários sites de árvores genealógicas na internet, site para busca de CNN, também o site http://www.natitrentino para a busca de tantas informações de documentos, sem contar o site do museu SIAN com tantos documentos, além de períodicos de pesquisa no SCIELO. Não temos como buscar estas listas na internet? Como podemos visualizar essas listas de tiroleses e Trentinos que fizeram a opção de italianos? Grata!

    Curtir

  9. Caríssimos Srs,
    Sou Dorothy Simões, gostaria de pedir uma orientação. Meus bisavós paternos eram oriundos do Sul do Tirol e tenho comigo documentos deles,que provam a origem.
    Procurei, incansavelmente ,a chegada deles em S.Paulo, na Hospedaria do Imigrante e até no SIAN. Tentei achar por listas de passageiros, mas como não sabia o nome do navio , nada achei. O que sei é que eles não foram trabalhar na lavoura, mas fixaram residência na capital de S.Paulo e tiveram um comércio de bebidas.
    Seria possível me indicar outras formas de pesquisa?
    Muito obrigada por tudo,
    Dorothy

    Curtir

Deixe um comentário

Tiroleses no Brasil tem por objetivo principal apresentar aspectos da história, cultura e identidade da Imigração Tirolesa no Brasil.