2024 não marca os 150 anos de imigração italiana no Brasil

Comprovadamente, o dia 21 de fevereiro não representa os 150 anos de imigração italiana no Brasil.

Com base em fatos documentados, é possível demonstrar como uma Fake News se tornou uma lei e inspirou uma grande comemoração nacional da imigração italiana no Brasil.

Em primeiro lugar, é importante ressaltar que este texto não tem o intuito de diminuir a importância da imigração italiana no contexto histórico brasileiro. Trata-se de um artigo que, por meio de fatos históricos, demonstra que o dia 21 de fevereiro de 2024 não marca os 150 anos de imigração italiana no Brasil, nem tampouco representa a data de chegada dos primeiros imigrantes italianos em nosso país.

Origens do erro histórico:

No dia 12 de janeiro de 2018, o então presidente Michel Temer sancionou um projeto de lei de autoria capixaba que atribuia à cidade de Santa Teresa, no Espírito Santo, o título equivocado de município pioneiro da imigração italiana no Brasil.

Equívoco? Sim. A Lei Federal 13.617/2018, sancionada pela presidência da República e publicada no Diário Oficial da União, infelizmente não se baseia em fatos históricos.

Os principais motivos do equívoco são:

1 – A escolha de Santa Teresa se baseou na data de chegada do navio La Sofia ao Espírito Santo, ligado àquela que ficou conhecida como Expedição Tabacchi, ocorrida em 1874. Todavia, a expedição foi chefiada por um cidadão austríaco natural de Trento e chamado Pietro Tabacchi e a viagem foi feita com maioria absoluta de imigrantes austríacos.

2 – A primeira experiência de colonização com imigrantes de língua italiana é de 1836 (ou seja, 38 anos anos antes), com a fundação da Colônia Nova Itália, no território que atualmente se encontra no município de São João Batista, em Santa Catarina.

Neste ano recordamos os 150 anos da chegada do navio La Sofia (Expedição Tabacchi), mas não os 150 anos da imigração italiana ao Brasil. Se a ideia é recordar os primeiros, os pioneiros, então temos que saber que os primeiros imigrantes italianos chegaram ao Brasil antes de 1874.

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O que foi a Expedição Tabacchi?

Tratou-se de um projeto de imigração chefiado pelo imigrante trentino Pietro Tabacchi, que trouxe para o Espírito Santo imigrantes austríacos (maioria) do Tirol e italianos do Vêneto.

Pietro Tabacchi organizou uma imigração com o intuito de trazer colonos ao Brasil, haja vista que já havia estado na região de Espírito Santo em meados de 1850. Tabacchi via nas terras brasileiras uma grande oportunidade para extração de madeira e metais preciosos. Natural de Trento, cidade do Império da Áustria, Pietro Tabacchi organizou um projeto de emigração, convidando camponeses do Tirol, no Império Austríaco, e do Vêneto, no Reinonda Itália. Na então Província do Espírito Santo Tabacchi conseguiu as terras para dar início ao processo de colonização. Mais de 300 pessoas chegaram em 1874 na região de Santa Cruz e a fazenda de Tabacchi foi batizada com o nome de “Nova Trento”, homenageando a importante cidade tirolesa, sua terra natal.

O imigrante austríaco Pietro Tabacchi, natural de Trento, Província do Tirol.

Para trazer os imigrantes do Tirol, Tabacchi entrou em contato com o governo austríaco e fez a divulgação de seu projeto no Tirol, mas a notícia também chegou à vizinha província italiana do Vêneto.

No Brasil, Pietro Tabacchi se casou com Anna Fontoura, capixaba, com quem teve uma filha e um filho. Seu projeto de vida era ficar em terras brasileiras e aqui a família Tabacchi se estabeleceu. Seus descendentes ainda vivem no Espírito Santo.

Desde o início da chegada dos tiroleses e vênetos da Expedição Tabacchi, houve muitos conflitos de interesse, dadas as diversas dificuldades da época: mudança de clima e ambiente, o desbravamento da mata nativa, conflitos com indígenas, perigos de animais selvagens nas matas, doenças tropicais etc. Por conta de questões contratuais, um grupo de imigrantes da fazenda “Nova Trento” se revoltou contra Pietro Tabacchi. Suas queixas chegaram à representação provincial do Espírito Santo e também à representação consular austríaca do Rio de Janeiro. Após diversas discussões e até mesmo casos de violência, algumas famílias foram deslocadas para outras áreas, inclusive do Sul do país.

As várias dificuldades abalaram a saúde de Pietro Tabacchi, que apenas dois anos após ter trazido os imigrantes, faleceu muito provavelmente por causa de um infarto. O consulado austríaco emitiu uma nota na cidade de Vitória em março de 1876.

Nota do Consulado do Império Austro-Húngaro sobre o espólio do imigrante Pietro Tabacchi.

Pouco se diz do esforço de Tabacchi para organizar seu projeto, mas, comprovadamente, a Expedição Tabacchi de 1874 não marca o início da imigração italiana no Brasil.

Isso não significa que as cidades capixabas de Santa Cruz e Santa Teresa não tenham sua importância no contexto da imigração italiana, isso não se discute! Muito menos a importância da Expedição Tabacchi que foi uma das primeiras experiências com migrações de massa da região setentrional da atual Itália.

O que se discute é o título de “pioneira” para a data de 1874, pois ainda que na Expedição Tabacchi houvesse também imigrantes italianos vindos do Vêneto, no Reino da Itália, ela não é a primeira imigração italiana de que se tem notícia. Vale lembrar que a Expedição Tabacchi contou com maioria absoluta de imigrantes austríacos saídos do Tirol Italiano, termo que se referia ao idioma mais falado naquela província austríaca, e não ao país Itália.

Tirol Italiano é um termo histórico que identifica a região trentina. O idioma italiano era oficial no Império Austríaco e ensinado nas escolas trentinas.

A primeira experiência de imigração italiana no Brasil é de 1836, com a fundação da Colônia Nova Itália, na atual cidade de São João Batista, em Santa Catarina.

Igreja da Colônia Nova Itália, fundada em 1836, na atual cidade de São João Batista, em Santa Catarina (Imagem: https://araguaiabrusque.com.br)

Alguns pesquisadores afirmam que não é possível considerar a Colônia Nova Itália de São João Batista como “pioneira da imigração italiana” porque os imigrantes chegaram em 1836 e o Reino da Itália ainda não existia, pois foi instituído em 1861.

Todavia, o nome “Reino da Itália” (Regno d’Italia) substituiu a denominação “Reino da Sardenha” (Regno di Sardegna), terra natal dos imigrantes que fundaram a Colônia Nova Itália na atual cidade catarinense de São João Batista.

Após sangrentas guerras pela unificação italiana, o Reino da Sardenha foi precursor do Reino da Itália e seu monarca, ferrenho inimigo do Império Austríaco, foi o primeiro rei da Itália.

Alguns tentam argumentar que, haja vista que entre os tripulantes da Expedição Tabacchi havia também imigrantes vênetos, saídos comprovadamente do Reino da Itália, tal presença poderia justificar o título conferido pelo presidente Temer de “Primeira cidade de colonização italiana no Brasil”.

Porém, dois anos antes, em 1872, imigrantes italianos se instalaram no Paraná: o imigrante italiano Salvino Tripotti chefiou a organização da Colônia Alexandra, na cidade de Morretes, trazendo consigo mais de 50 imigrantes saídos do Vêneto, no Reino da Itália.

Se a questão fosse considerar como pioneiros apenas os imigrantes saídos do Reino da Itália, os 50 imigrantes da Colônia Alexandra chegados em 1872 são os pioneiros da imigração italiana no Brasil.

Estação ferroviária da Colônia Alexandra, fundada em 1872 (fonte: Paraná Fatos e Fotos)

Em 1877, os colonos se transferiram da Colônia Alexandra para uma nova , também localizada em Morretes, que recebeu o nome de Colônia Nova Itália.

O fato é que, antes ou depois da constituição do Reino da Itália, as duas primeiras experiências coloniais com imigrantes saídos de territórios que compunham o Reino da Itália (antes e depois de sua constituição) foram batizadas “Nova Itália” e são anteriores à Expedição Tabacchi de 1874. Vale ressaltar que a fazenda de Pietro Tabacchi se chamou “Nova Trento”, pois ele era um imigrante austríaco que contou com ajuda consular austríaca.

Um aspecto importantíssimo é que o Império Austro-Húngaro possuía 12 idiomas oficiais, dentre eles o italiano. A região de Trento estava unida à Áustria desde o ano de 1363 e assim permaneceu até 1918, portanto, por 555 anos.

Outro fato histórico relevante é que a maioria absoluta dos imigrantes trazidos ao Espírito Santo por Pietro Tabacchi era formada por tiroleses de língua italiana – portanto austríacos – que entraram no Brasil com passaporte austríaco.

Passaporte austríaco de um imigrante tirolês (trentino) da Expedição Tabacchi de 1874, estabelecido em Santa Teresa.

É possível compreender que, dada a complexidade cultural e linguística do Império Austríaco, muitos brasileiros não indicavam corretamente a nacionalidade dos imigrantes que aqui chegavam, baseando-se apenas na língua e, por isso, austríacos de língua italiana eram indicados como imigrantes italianos e austríacos de língua alemã como imigrantes alemães, pois até a primeira metade do século XIX, a palavra “Itália” não correspondia a nenhum país, mas tratava-se uma indicação geográfica referente à península itálica.

Eins a lista dos nomes dos “patriarcas” (pais de família) da Expedição Tabacchi de 1874. Note-se que a maioria dos imigrantes era de austríacos tiroleses:

Abdermarcher Domenico – Roncegno (Tirol, Império Austríaco)

Angeli Giobatta – Novaledo (Tirol, Império Austríaco)

Armallao Andrea – Borgo Valsugana (Tirol, Império Austríaco)

Armellini Marcellino – Roncegno (Tirol, Império Austríaco)

Bassetti Giovanni – Lasino (Tirol, Império Austríaco)

Baber Valentino – Tenna (Tirol, Império Austríaco)

Bertotti Giuseppe – Cavedine (Tirol, Império Austríaco)

Betti Giovanni – Tenna (Tirol, Império Austríaco)

Bolin Valentino – ? (Vêneto, Reino da Itália)

Bolognani Fioravante – ? (Tirol, Império Austríaco)

Bolognani Giovanni – ? (Tirol, Império Austríaco)

Boneccher Antonio – Borgo Valsugana (Tirol, Império Austríaco)

Boneccher Próspero – Borgo Valsugana (Tirol, Império Austríaco)

Bortolletti Simone – Vezzano (Tirol, Império Austríaco)

Capelletti Giobatta – Roncegno (Tirol, Império Austríaco)

Comper Leonardo – Besenello (Tirol, Império Austríaco)

Corn. Domenico Valentino – Roncegno (Tirol, Império Austríaco)

Corn. Guerino – Novaledo (Tirol, Império Austríaco)

Corn. Pietro Paolo – Roncegno (Tirol, Império Austríaco)

Corradi Benedetto – Stenico (Tirol, Império Austríaco)

Damasco Paolo – Villa del Banale (Tirol, Império Austríaco)

Delana Giovanni – ? (Tirol, Império Austríaco)

Demoner Giuseppe – ? (Vêneto, Reino da Itália)

Fedele Andrea – Telve (Tirol, Império Austríaco)

Felicetti Domenico – Roncegno (Tirol, Império Austríaco)

Franceschini Leonardo – Vigolo? (Tirol, Império Austríaco)

Furlan Antonio – Novaledo (Tirol, Império Austríaco)

Fusinato Osvaldo – Roncegno (Tirol, Império Austríaco)

Gaiotto Antonio – Borgo Valsugana (Tirol, Império Austríaco)

Giacomozzi Domenico – Segonzano (Tirol, Império Austríaco)

Giuliani Luigi – Roncegno (Tirol, Império Austríaco)

Guazzo Marco – Borgo Valsugana (Tirol, Império Austríaco)

Ladini Sebastiano – Vêneto (Reino da Itália)?

Lazzari Annibale – ? (Tirol, Império Austríaco)

Lira Giacomo – Castelnuovo (Tirol, Império Austríaco)

Margoni Costante – ? (Tirol, Império Austríaco)

Martignoni Giuseppe – Novaledo (Tirol, Império Austríaco)

Martinelli Don Domenico – Centa (Tirol, Império Austríaco)

Merlo Enrico – Covelo (Tirol, Império Austríaco)

Merlo Francesco – Covelo (Tirol, Império Austríaco)

Merlo Giuseppe – Covelo (Tirol, Império Austríaco)

Merlo Paolo – Covelo (Tirol, Império Austríaco)

Merlo Tommaso – Covelo (Tirol, Império Austríaco)

Moratelli Tiziano – Novaledo (Tirol, Império Austríaco)

Motter Clemente – Borgo Valsugana (Tirol, Império Austríaco)

Palaoro Daniele – Novaledo (Tirol, Império Austríaco)

Paoli Giuseppe – Novaledo (Tirol, Império Austríaco)

Passamani Domenico – Tenna (Tirol, Império Austríaco)

Perli Giobatta – Roncegno (Tirol, Império Austríaco)

Perotti Valentino – ? (Tirol, Império Austríaco)

Piovesan Pietro – ? (Treviso, Reino da Itália)

Romagna Ermenegildo – Roncegno (Tirol, Império Austríaco)

Rosanelli Giacomo – Tenna (Tirol, Império Austríaco)

Serafini Antonio – Tenna (Tirol, Império Austríaco)

Slomp Bertolo – Levico (Tirol, Império Austríaco)

Slomp Giovanni – Levico (Tirol, Império Austríaco)

Stroppa Prospero – Borgo Valsugana (Tirol, Império Austríaco)

Tesainer Giuseppe – Roncegno (Tirol, Império Austríaco)

Toler Pietro Giovanni – Roncegno (Tirol, Império Austríaco)

Tonini Annibale – Novaledo (Tirol, Império Austríaco)

Tonini Giobatta – Novaledo (Tirol, Império Austríaco)

Tonini Lazaro – Novaledo (Tirol, Império Austríaco)

Valandro Francesco – Castelnuovo (Tirol, Império Austríaco)

Venzo Giovanni – Borgo Valsugana (Tirol, Império Austríaco)

Verones Domenico – Covelo (Tirol, Império Austríaco)

Verones Vincenzo – Covelo (Tirol, Império Austríaco)

Zambelli Giuseppe -? (Tirol, Império Austríaco)

Zamprogno Luigi – Montebelluna (Treviso, Reino da Itália)

Zamprogno Sebastiano – Montebelluna (Treviso, Reino da Italia)

Zen Andrea – Novaledo (Tirol, Império Austríaco)

Zottele Fortunato – Roncegno (Tirol, Império Austríaco)

Zonttele Pietro – Roncegno (Tirol, Império Austríaco)

Zurlo Abramo – Novaledo (Tirol, Império Austríaco)

Então por que Santa Teresa?

Não é de hoje que alguns capixabas têm divulgado ser Santa Teresa a “primeira cidade italiana do Brasil”. O problema não está na reivindicação em si, mas no material usado para tal argumentação. No ano de 2015, o Blog Tiroleses do Brasil já havia alertado sobre o equívoco em um texto.

O documento que garantiu à cidade capixaba o título foi, infelizmente, mal interpretado do ponto de vista histórico. Trata-se de um pedido de ressarcimento escrito em português e feito em nome de um colono tirolês chamado Francesco Merlo (portanto, um austríaco de língua italiana) que queria a devolução do dinheiro gasto para emigrar da Europa para o Brasil a bordo da Expedição Tabacchi de 1874.

No primeiro trecho seu pedido, consta a seguinte informação:

“Francesco Merlo, colono italiano estabelecido na Colônia de Santa Leopoldina, no Districto de Timbuhy à margem da estrada de Santa Thereza, que tendo sido por Pedro Tabaqui (sic) em Trento na Itália comunicado para vir para seu estabelecimento a fim de ser colono”.

Talvez a “pista” mais óbvia esteja no próprio documento! Ali encontremos a informação sobre o imigrante ter pedido a restituição do valor que gastou para imigrar: 122 florins, não reembolsados pelo contratante Pietro Tabacchi.

O pedido do imigrante é datado de 1874, mas foi deferido pelo então presidente da Província do Espírito Santo em 1875. Não foi escrito pelo imigrante e isso se nota facilmente ao compararmos a caligrafia. Francesco Merlo apenas assinou o documento, haja vista que o valor gasto com a viagem não foi reembolsado por Pietro Tabbachi.

Pedido em nome do imigrante austríaco Francesco Merlo.

O Florin era a unidade monetária da Áustria, haja vista que a moeda italiana era a Lira. Como um imigrante “italiano” entra no Brasil com passaporte austríaco e pede para ser reembolsado em moeda austríaca?
O imigrante Francesco Merlo não pagou a passagem com nenhuma lira. Ele pagou com 122 florins. E qual nação utilizava o florim? O Império Austríaco.

Moeda de 1 Florim com o busto do imperador Francisco José de Habsburgo (Franz Joseph) e a Águia Imperial austríaca.

Francesco Merlo chegou ao Brasil em 1874 a bordo do navio La Sofia, juntamente a esposa Dalila Cappelletti e mais quatro filhos. Francesco e sua esposa vieram de Covelo, no Tirol Italiano ou Tirol Meridional, território que pertenceu à Áustria de 1363 a 1918 (555 anos) e atualmente compõe a Província Autônoma de Trento, na Itália.
Todos os membros da família entraram no Brasil apresentando passaporte austríaco.

“Santinho” do imigrante austríaco Venancio Loss, nascido em 1849 e natural de Primiero no Tirol (atual Trentino), que se estabeleceu em Santa Teresa. Faleceu em 1944 e sua pátria é indicada como Áustria e não Itália.

Tal constatação não é de hoje. Em um documento datado de primeiro de março de 1904, o cônsul austríaco em São Paulo se lamentava da seguinte maneira a autoridades brasileiras:

“Aproveito esta ocasião para chamar a atenção de V. Excia. sobre um aspecto que, em meu modo de ver, é uma falta capaz de dar ao processo de imigração uma aparência muito contraditória à realidade. Refiro-me aos casos, por mim observado tantas vezes, nos quais súditos austríacos conhecedores da língua alemã ou italiana aparecem nas estatísticas como súditos alemães [do Império Alemão] e italianos [do Reino da Itália]”.

3 comentários em “2024 não marca os 150 anos de imigração italiana no Brasil”

  1. Com relação aos imigrantes saídos do Tirol italiano, no século XIX, poucos sabem que aquele era território austríaco. Portanto, eles eram austríacos e não italianos. Eu mesmo, Stolf, sou descendente de imigrante austríaco, de língua italiana, que morava em Fornace, no território trentino.

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    1. Ola Aquilino, sou neto de Luiz Vailatti irmão de Elza Vailatti, acredito ser sua mãe. Estou em busca de informações de nossos antepassados, saber quando chegaram e de onde vieram. Ficaria feliz e conhecer o Sr.

      Meu nome é José Luiz Vailatti

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